Pessoal, aqui vai a minha curta e gratificante experiência com o "Molecos Viajantes". Antes disso permitam-me umas linhas, como sempre.
Tenho uma ou duas caixas que são meu relicário: alguns papéis, cartas de mais de 30 anos, cartões e coisas do tipo. Acredito que com a "geração internet" muito disso esteja perdido no tempo. A tecnologia nos catapultou a uma época e praticidade que talvez nunca imaginaríamos chegar. Mas, hoje em dia, creio que poucos sabem e entendem o que é aquela ansiedade à espera de uma carta que vinha pelo correio... Estou ficando velho!
Quanto tempo não escrevo ou recebo uma carta? Eu tenho alguns papéis que me são caros ao coração. O currículo feito à mão pelo Dr. Flamínio Fávero (1895-1982), doado pela família após eu ter colaborado em seu levantamento biográfico. Um homem digno como poucos. A edição autografada de Rubem Braga, o meu cronista predileto. A Bíblia pessoal anotada à mão do Dr. Criswell na década de 40 e muitos outros papéis. Canetas e papéis de meus falecidos avós... Minhas preciosidades.
Assim, olhando um dia esta papelada toda vi que não possuo algo escrito meu pra dar a meus pequenos. Não tenho cartas nem cartões. Fotos e filmes há aos montes. Mas algo pessoal escrito à mão, não.
Meu garoto apareceu com um filme infantil chamado “O Diário de um Banana”. O filme é baseado em uma séria de livros homônimos. Decidi dar o primeiro volume e fizemos um trato, na medida em que ele acaba um logo recebe outro. E está indo muito bem! Pra minha alegria vive com gibis e livros pela casa (claro que como todo garoto normal não dispensa os joguinhos no computador, pois não é de ferro). E o interessante que minha garotinha nem ler ainda sabe mas já entrou “na dança”.
Meus "Molecos" |
E assim entra na história a Moleco e seus produtos e projetos, como o "Molecos Viajantes". Moleco é uma empresa de cadernos de anotações feitas de material reciclado. Eu e meu garoto decidimos criar uma espécie de diário. Ele tem o dele e eu tenho o meu. Após pesquisar na internet decidi adquirir os produtos Moleco. Não me arrependi. Pelo contrário, já comprei alguns, dei de presente e os tenho usado no dia a dia para alguns registros, estudos e rabiscos. Virei fã da marca.
A empresa tem um projeto chamado "Molecos Viajantes". Os interessados se cadastram no site e alguns livretos são enviados para que cada um deixe uma mensagem, textos, desenhos, o que cada um quiser... e depois envia a outro da lista. E por aí vai.
O meu chegou e deixo nele registrado algumas linhas feitas com uma Pelikan M1005 Demonstrator abastecida com a Noodler’s Black – quem me conhece sabe que canetas e tintas são algumas de minhas paixões.
Aproveitei e pedi que meus pequenos também eternizem algo por escrito, Alê decidiu desenhar o seu pinguim (http://www.clubpenguin.com/pt/) de seus jogos favoritos. No desenho o pinguim usa o escudo do Capitão América e está com seu "puffle" de estimação. Os pais de crianças sócias do Club Penguin sabem o que isto significa.
Laura desenhou o hospital em que trabalhamos e nele chegando a família toda: eu (o careca), a mamãe descabelada, ela mesmo e o mano. Ele quis desenhar Deus no céu olhando pela gente. AMÉM!
Obrigado à Equipe Moleco por nos permitir este momento tão gratificante vivido em família.
nossa , gostei do seu bloger Prof., vou procurar acompanhá-lo ,creio que os alunos vêem os docentes do hospital escola atraves de um telescópio ( por medo ou respeito ,talves), mas quando se lê seus penssamentos como aqui ,dá pra enchergar o mundo microscópico das emoções de um médico humano, continue postando e edificando nossas vidas ,pois muitos alunos precisam ouvir suas experiencias.
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